BELMONTE


BELMONTE


No início do século XVII, o jesuita Joseph de Araujo Ferraz aldeou os índios botocudos que viviam ao lado do Rio Grande, hoje Jequitinhonha estabelecendo entre estes e os portugueses uma convivência pacífica que deu início ao povoado.

Durante muito tempo, através do Rio Jequitinhonha, a aldeia foi importante porta de entrada para Minas Gerais. Em 1765 passou à condição de Vila de Nossa Senhora do Carmo do Belo Monte. Somente em 1891 tornou-se cidade.

A partir do século XIX, a evolução histórica esteve intimamente ligada à cultura do cacau. Foi nesse período que foram construídas edificações, hoje históricas, com predomínio do estilo neoclássico e forte influência mouristica.

Além do agradável desenho urbano e arquitetônico, Belmonte oferece tranqüilidade, praias de areias monazíticas, paisagens fluviais e vigorosa cultura popular. A cidade preserva suas tradições com certa autenticidade e mantém seus eventos com a participação de toda a população.

As principais vias são arborizadas e largas, destacando-se a Avenida Beira-rio, considerada "Monumento Centenário"

Subindo ao lado do rio, chega-se à pesca de água doce, às olarias e à produção de cerâmica popular. Não deixe de conferir estas atrações.

O município guarda também um valioso patrimônio natural: o Rio Passuí, com manguezal, mata e coqueirais e is e a beleza da foz do Jequitinhonha. Um passeio de barco é a melhor forma de conhecer este paraíso intocado.

Tem ainda praias quase desertas, como a da Barra e a do Norte, ambas com areia branca e ondas fortes, na margem oposta do rio. Próximo à cidade, a Praia do Mar Moreno é a mais freqüentada, são 7 km de ondas fortes, ideais para a pratica do surf, bodyboard e windsurf.

Fonte: Placa fixada próximo à Igreja Nossa Senhora do Carmo no centro da cidade de Belmonte


GUAIAMUM GIGANTE





Um guaiamum gigante "de concreto" foi instalado na entrada da área de praia do Mar Moreno na cidade de Belmonte para representar este crustáceo marinho que habita a região e é um dos pratos típicos da gastronomia do povo Belmontense e turistas que visitam a cidade.
Os restaurantes da cidade oferecem o "guaiamum cevado" como o principal prato da culinária de Belmonte. É servido com pirão de mandioca.  

O guaiamum também é conhecido como "caranguejo-mixto-da-terra". Vive em torno de 5 anos. Habita os locais de barro frio, em manguezais, à beira de águas, onde escava buracos de até 4m para sua proteção. Alimenta-se de qualquer espécie de alimento que encontrar perto de seu esconderijo.





IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO




Igreja Matriz da cidade, construída em 1895, no mesmo local onde havia sido levantada a primeira capela do aldeamento em 1710.

Em 1979, uma grande enchente do Rio Jequitinhonha acabou por derrubar os fundos da Igreja, sendo o altar em mármore Carrara levado pela correnteza. Foram realizadas várias tentativas de resgate para tirá-lo do fundo do rio, mas não foi se quer encontrado

Foi recuperada em 1980. Logo após a reforma, o escapulário da imagem de Nossa Senhora do Carmo e outras imagens foram roubadas.

No entanto, as principais imagens e as mais antigas da localidade como a Nossa Senhora do Carmo e de Nosso Senhor dos Passos encontrou-se na Igreja. Tradicionalmente, a igreja é pintada externa e internamente pela Prefeitura, antes da celebração da festa da padroeira que ocorre entre 7 e 16 de setembro. No período que acontece a festa são realizadas novenas. Quando chega a data solene, tem lugar a missa campal e a procissão acompanhada pelas filarmônicas locais.

Fonte: Placa fixada próximo ao monumento.


CHAFARIZ



Originalmente chamado de bebedouro, o chafariz é uma estrutura de ferro fundido, confeccionado na cidade de Glasgow, na Escócia, no século XVII. Foi trazido para Belmonte para enfeitar a festa de casamento da filha de um fazendeiro de cacau, na época que toda cidade vivia sua florecencia.

O chafariz foi doado para a cidade e instalado num primeiro momento na Praça São João. Posteriormente foi transferido para a Praça da Bandeira onde está até hoje.

Foi restaurado em 1998


Fonte: Placa fixada próximo ao monumento.

BARRA DO PESO


Em meio a uma paisagem paradisíaca a Barra do Peso em Belmonte, fica à uma hora de barco do cais, quase na divisa com Canavieiras ao norte da cidade. Local apreciado por pescadores esportivos (pesca do Robalo) e camping selvagem, o local repleto de manguezais e coqueirais que permitem observação de pássaros, crustáceos e cenários inesquecíveis.


BANCO ROYAL CHARLLOTE


Um das principais moradas do famoso marlim azul, o Royal Charlotte fica a 40 milhas da foz do Rio Jequitinhonha situado na cidade de Belmonte. Um dos cinco melhores pesqueiros do mundo, este local foi apelidado como “a casa do Marlim”. Integrado ao Campeonato Baiano de Peixe de Bico o Torneiro Royal Charlotte acontece nos meses de novembro e janeiro. Para mais informações, ligue: +55 (71) 3240-1831 e +55 (71) 9961-3628.

Fonte de informações e imagens:

RIO JEQUITINHONHA



Na cordilheira do Espinhaço, próximo da cidade de Serro–MG nasce o Rio Jequitinhonha que depois de percorrer cerca de 1.090 quilômetros deságua no Oceano Atlântico na cidade de Belmonte. Rio e mar faz parte do cotidiano desta tranqüila cidade que no passado viveu os tempos de glória das fazendas de cacau e hoje recebe turistas que buscam conhecer suas belezas naturais e sua história.

Fonte de informações e imagens:


LAGOA DA SORTE E LAGOA COMPRIDA 



Visitantes podem contemplar em Belmonte variada fauna na Lagoa da Sorte (também chamada de Lagoa das Cobras) e na Lagoa Comprida. Macacos, perdizes, pombas, tatus, veados e aves são os anfitriões deste local, um dos preferidos pelos amantes da natureza.

 

PRAIA DO MANGUE ALTO


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FAROL DE BELMONTE


O Farol de Belmonte é um marco histórico da sinalização náutica brasileira. Este farol teve duas torres em três lugares diferentes, todas na margem direita do Jequitinhonha, mas devido ao intenso assoreamento do rio, a mudança do curso do rio e à expansão urbana, o mar recuou quase 2 km, e com isso aconteceu um fato inusitado: O farol que era na beira da praia, hoje está dentro da cidade, bem no centro. Por isso, se você se espantar em encontrar um farol no meio do município, não pense que o cara que colocou ele ali era burro.


A torre atual é do sistema Mitchel, com alcance de 18 milhas náuticas, inaugurada em 1901, foi encomendada na França, em 1892, à mesma metalúrgica que construiu a torre Eiffel. Uma curiosidade interessante é sobre a origem da vinda desse farol: Diz a lenda que o farol era para ser entregue na Belmonte de Portugal, mas o comandante do navio equivocou-se e entregou na Belmonte baiana e por ali ele ficou até hoje. Mas como lenda é lenda, a história oficial desmente esse fato.

Fonte de informações e imagens: